terça-feira, 10 de março de 2009

Rencontrar-te-ei... um dia.

Hoje revi-te em sonhos.
Os teus olhos cinza,
de mar revolto,
o sorriso trocista
e incómodo.
Voltei a sentir
a emoção, o tremor.
O coração acelerado,
quase rasgando
a carne!
Meu primeiro,
meu único amor!
Cravaste em mim
esse olhar indelével
e a marca do teu amor,
tão puro e grande
como o meu.
Quão difícil tornaste
ter espaço para outro
amor assim,
imenso,
intenso,
envolvente,
inolvidável.
Meu grande,
grande amor,
por onde andarás?

(Dedicado a um amor que sobreviveu a décadas de ausência)

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