terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Regras

Neste nosso mundo existem regras para tudo; desde fritar um ovo até à geração de uma nova vida! Regras para o comprimento da saia, regras para o trabalho, regras para o ócio, regras para os afectos...

Seria alguma vez possível cumprir, a cada momento, todas as regras aplicáveis a uma determinada situação? Como avaliar a prioridade, quando se desdizem? Quais garantem o sucesso e quais estão provadas falíveis?

E se cumprirmos apenas algumas? Já que o estrago está feito, não valerá mais não as cumprir de todo?! E, se são implicitas, como sabemos que as estamos a seguir correctamente?

Por mais que nos esforcemos, nunca será perfeito...
Existirão sempre conselhos, críticas, ofensas, mágoas. Cumprir regras não nos livra de nada disto, apenas nos rouba a capacidade de sermos mais do que uma sombra de quem poderíamos ser.

E, não seguindo regras, que estaremos a fazer aos demais? Será válido roubar,matar, magoar? E não seguir regra nenhuma não se transforma, no fundo, em mais uma regra?!

Depois de colocar, baralhar e voltar a dar todas estas questões, a única resposta que me surge é a da regra universal do respeito - pelos outros e próprio. Se vivermos desta forma tocaremos, mesmo que apenas ao de leve, o melhor que existe dentro de nós.

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