sexta-feira, 3 de abril de 2009

Os dias

Cada manhã traz a aventura,
a promessa de novo dia,
neste corre-corre apressado.
Sem tempo para acordar,
em gestos quase sonhados,
visto a pele de gente crescida!

Os dias gastam-se, iguais,
entre obrigações e deveres,
sem sentir o travo da vida...

Finalmente, cada entardecer,
devolve-me a mim mesma,
sem uma idade definida.
Esperando, sonhando,
com novos amanhãs,
intensos, explosivos,
sem a farda cinzenta.
Com a minha escrita
por companheira,
transformando os dias
em luzidios e apetecidos,
espaços de alma.

Sem disfarces ou subtileza...

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